TEATRO: "AS BACANTES" DE EURÍPEDES - CEU C. BLANCA DIA 23/04



OLÁ GALERA!!!

A ESCOLA LEOPOLDO SANTANA CONVIDA TODOS OS ALUNOS E SEUS FAMILIARES PARA ASSISTIREM AO ESPETÁCULO "AS BACANTES" DE EURÍPEDES.

UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE AS BACANTES:

Concebida há mais de 2.400 anos, As Bacantes, peça de Eurípides provavelmente estreada na Macedônia em 405 a.C., pretende ser o relato dos primeiros passos do culto ao deus Dionísio. Tratava-se de uma divindade estrangeira que chegara à Grécia, mais precisamente às cercanias da cidade de Tebas, exigindo das suas autoridades que lhe prestassem as devidas homenagens e libações as quais ele, Dionísio, deus do vinho e da vindima, se achava no direito. O conflito daí resultante, entre a deidade adventícia que pretende ser celebrada numa terra nova e a casa reinante que a considera uma força subversiva aos costumes, é âmago dessa tragédia.As bacantes formavam o corpo de seguidoras de Dionísio, deslocando-se para onde ele fosse. Vestidas com roupas de linho, tendo sobre os ombros peles de corças pintalgadas e a cintura cingida por uma serpente, traziam sempre junto de si o tirso - insígnia das adoradoras de Baco. Tratava-se de um cajado com uma haste ornada com hera coberta com folhas de parra e cachos de uvas, que, além de as auxiliar nas caminhadas, era possuidor de recursos mágicos. Elas, acompanhadas ainda por sátiros e faunos, embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes, formavam uma espécie de trupe que acompanhava o deus do vinho nas suas aventuras,
atuando igualmente como chamariz na conversão de outras mulheres por onde a procissão passava, atraindo-as para a vida lasciva. Evidentemente que o comportamento livre e desregrado delas causava apreensão, senão pânico, nos lugarejos e cidades onde o cortejo báquico passava. Eram mulheres possuídas, como se estivessem dopadas, em transe permanente, que, quando assaltadas por um furor qualquer, não conheciam limites ao descarregar a sua cólera. Por isso mesmo, obrigavam-se a procurar refúgio no alto das montanhas, onde podiam exercer sua estranha liturgia sem a presença de olhares de censura ou reprovação.

LOCAL: C.E.U. CASA BLANCA
            RUA JOÃO DAMASCENO, 85
DATA: 23.04.2015
HORÁRIO:19H

MAOIRES INFORMAÇÕES: PROF. SANDRA


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