Na Idade Média a Igreja Católica instituía a Inquisição. As pessoas corriam o risco de morrer queimadas na fogueira, enforcadas, decapitadas ou afogadas.
Era assim que a poderosa Igreja de então tratava as pessoas, principalmente mulheres, que se aventuravam a produzir suas porções ou elixires. Em dois séculos daquela Era mais de 50 mil mulheres foram assassinadas por terem sido consideradas bruxas.
Na verdade, o que faziam era misturar extratos de flores de Dedaleiras, com sapos secos e extratos de raízes de Serpentina no óleo de amêndoa. Estava pronto o Elixir do Sono Profundo, que adormeceu Branca de Neve, a Bela Adormecida e até Julieta, de William Shakespeare, na imortal paixão por Romeu. Sócrates foi condenado a morrer envenenado pela Cicuta. Na idade média, as “bruxas” sabiam produzir o elixir da morte à base de semente de Cicuta, misturada com extrato de semente de Estricna, cujo principal alcaloide é a estricnina, e mais uma vez o sapo seco – tem-se aqui o Elixir da Morte.
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Elas produziam coisas mais interessantes ainda. Produziam um unguento que era passado na vassoura para que pudessem voar até a floresta – diziam as más línguas que era aonde iam participar de diabólicas orgias. Nessa poção fantástica, elas adicionavam Beladona, folhas de Dama da Noite, extrato de raízes de Mandrágora e misturavam tudo no óleo de amêndoa e gordura de bebê – de preferência recém-nascido ainda não batizado.
Assim os poderosos da época faziam a química de misturar verdades com mentiras e transformar as alquimistas de então em bruxas. Tudo isso acabava na fogueira, infelizmente, em nome de Deus.
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